sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Performance Espaço para Dança (L'espace pour la danse) rodoviária de Belo Horizonte-2009

“Espaço para Dança” propõe investigar idéias, modos de dança. Trabalha com a improvisação a partir da participação do espectador, considerando seu ‘desejo de arte’ e tornando-o co-autor da experiência estética. A performance explora o imaginário de dança do espectador, bem como suas expectativas entorno da figura do bailarino e essa interação é a via de contaminação-criação para que a intérprete construa o espaço para acontecerem as possíveis “danças”. A presente performance é continuidade do projeto de pesquisa iniciado com o Documentário “Uma cachaça que se chama dança” que foi co-produzido pelo FID (Fórum Internacional de dança) edição 2008, por meio da bolsa pesquisa Território Minas.

DESCRIÇÃO DA PERFORMANCE

Os transeuntes nos locais da performance são convidados à escolher um figurino, uma música e propor ao performer uma idéia, um contexto para o improviso de dança. A performance propõe o exercício prático que tem como possibilidades:

1. Experimentar uma proposição/composição de dança feita pelo espectador-participante;

2. Verificar a dança do espectador-participante;

3. Uma composição conjunta do artista com o espectador-participante.

L'Espace pour la Danse" se propose d'enquêter sur des idées, des façons de danser. Fonctionne avec la participation du spectateur, compte tenu de leur "volonté d'art" et à rendre le co-auteur de l'expérience esthétique.
Le spectacle explore la danse imaginaire du spectateur, et leurs attentes autour de la figure de la danseuse et cette interaction est la voie de transmission pour l'improvisation et la création de l'interprète pour construire l'espace pour une éventuelle "danse".

Cette performance se poursuit du projet de la recherche qui a commencé avec le documentaire «Une Cachaça appelée danse" qui a été co-produit par le FID (Forum international de la danse) édition 2008.
DESCRIPTION DE LA PERFORMANCE
Les passants dans les lieux d'exécution de la performance sont invités à choisir un costume, la musique et offrir une idée de danse à l'artiste, pour improvisée.
La performance indique des exercice dont les possibilités:
1. Essayez une proposition / composition de la danse par le spectateur-participant;
2. Vérifiez la danse du spectateur-participant;
3. Une composition mixte de l'artiste et le spectateur-participant.

'L'avant toucher' (antes de tocar) Processo de pesquisa para destilar pele- processus de la recherche, distiller la peau - 2009

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Fotos da Galeria de Laurent Paillier - Le lit au -dela de la riviere, distiller la peau-fase 3








© Fondation Royaumont
http://www.photoshelter.com/c/dance-photos-gallery/gallery-collection/P0000raG_TWZBwb0
colocar a senha: 'roytrans2009'
Ensaio da fase 3: 13/12/09

domingo, 10 de janeiro de 2010

Le lit au-dèla de la riviére - phase 1. 15/08/2009

Experimento 1 do Programa Transforme -Perceptions. Projeto: Le lit au-dèla de la riviére-distiller la peau (o leito por detras do rio - destilar a pele).

"Un plongé dans mes larmes, un plongé en moi-même. Aprés il y avait un rencontre avec l’eau et son universe plein des simbologies, une interaction qui a permi la construction d’un corps en constant migration de sensations... courants du soi. L’espace est rempli d’un fluxe continu et parcour indeterminé, ainsi a été la decouverte de l’energie auto-herótique en accord avec à la nature de la perceptions et les origines du être humain. Ces faits traverse la peau de la performer, une peau de femme, parfois sirene, serpente ou fantasme. Un rituel de la corporalité de la voix, un cris du ventre."

« Il y a du vent et de la mer en nous »Antonin Artaud.

Um mergulho nas próprias lágrimas, um mergulho em si mesma. Após um encontro com a água e seu universo pleno de simbologias surge a interação que permitiu a construção de um corpo em constante migração de sensações... correntes de si. O espaço é preenchido de fluxo contínuo e percurso indeterminado, assim é descoberta a enegia auto-erótica relacionada à natureza da percepção e as origens do ser humano. Os fatos atravessam a pele da performer, uma pele de mulher, por vezes sereia, serpente ou fantasma. Um ritual de corporalidade da voz, um grito do ventre.

"Existe vento e mar em nós" Antonin Artaud.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Extrait du texte de la femme gauchère - extrato do texto da mulher 'esquerda'

"Marianne, olhando-se nos próprios olhos diante de um espelho — menos para se ver e mais para refletir sobre si mesma — fala em voz alta: Pensem o que quiserem. Quanto mais vocês acreditam poder falar de mim, mais eu serei livre em relação a vocês. Às vezes, me parece que as novidades que aprendemos sobre as pessoas perdem logo o valor. No futuro, se qualquer um me explicar como eu sou — seja para me fragilizar ou para me tornar mais forte — eu não admitirei mais uma tal insolência".1

1 HANDKE, Peter. La femme gauchère. Paris: Gallimard, 1978, p. 34-35.
"A Bela Esquina": gênero e feminismo.
Falas de gênero SILVA, Alcione Leite da, SOUZA, Mara Coelho de Lago, e RAMOS, Tânia Regina Oliveira (orgs.). Florianópolis: Mulheres, 1999. 343 p.

Cris Oliveira

Cris Oliveira tem formação no ballet clássico, dança contemporânea. É graduada em Artes Cênicas, pós-graduada em Gestão Cultural e possui formação na área de pesquisa e composição coreográfica pelo programa ‘Transforme – Perceptions’ (2009-2010) em estudos realizados na Fondation Royaumont - Paris. Foi integrante da Cia. de Dança Palácio das Artes (2001-2009), onde atuou em obras de vários coreógrafos e como criadora-intérprete a partir do método BPI (Bailarino-pesquisador-intérprete), criado por Graziela Rodrigues. Em 2005 recebeu o prêmio SIMPARC de melhor bailarina de Minas Gerais, por sua atuação em “Coreografia de Cordel”. Desde 2006 desenvolve trabalhos independentes e em parceria com outros profissionais, assumindo uma prática interdisciplinar no campo das artes, apresentando suas obras em diversas regiões do Brasil e no exterior.

Participou das residências Colaboratório (2010) no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro; “Interferencias” México (2010), ZAT 8 – ‘Hallucinatory body’, com Lynda Gaudreau, no Fid 2011 e Interferencias (2121) – Impulstanz Festival, Viena (Áustria).

Realizou curadoria parcial para o evento ‘1,2 na dança’– edição 2011, na indicação de solos de artistas internacionais. Publicou o artigo: Tecnologia da pele – arte, experimentação, interdisciplinaridade e a dança (Revista Prosa!-março/2012). É representante do projeto Interferências no Brasil para a Edição do encontro no país para 2013 e colaboradora do Interferencia’s book, apresentado no Impulstanz Viena (Áustria), Devir CAPA (Portugal) e Centro de las artes de San Luís Potosí (México).

Estudou com: Ana Mondini, Cizco Aznar (Suíça/Espanha), Holly Cavrell (EUA), Foofwa d’Imobilité (Studio 44, Genéve), Julie Bougard (menagèrie de verre – Paris), Damien Jalet ( La Rafinerie - Bruxelas), Krosro Adib (Irã/Bélgica), Jean Marie Huppert-Eutonia, Richard Shuterman (EUA) – método Feldenkrais,; Maria Thaís (máscara neutra); Fernando Liñares (Teatro Antropológico); Fernanda Lippi (Teatro Físico), Luiz Abreu (Dramaturgia e Direção); Dominique Brun (Esforço/forma em Laban); Claire Roussier (pensar o solo) e Myriam Gourfink(yôga). Atualmente programadora de dança no Sesc Palladium, Belo Horizonte/MG.

CONTATO

Belo Horizonte-MG

destilarpele@gmail.com

tel: (31) 9538-3545