terça-feira, 16 de março de 2010

Destilar a pele, distiller la peau - Fondation Royaumont, 05 de março de 2010

Compositor/Compositeur: Fernando Garnero
Percussão/Percussion: helène colombotti
Guitarra/Guitarre: Evan Gardner
Eletrônica/Electronique: Daniel Zea
Canto/Chant: Annie Rodier

Cris Oliveira continua seu trabalho entorno do simbolismo orgânico dos líquidos e da pele de maneira ás vezes frontal, direta (mel, leite, água, óleo...) e metafórica se modelando e recompondo uma identidade a partir destes elementos. Ela implanta assim uma performance à beira do palco, jogando com água e plástico ('bâche' no chão, luvas) a velocidade e o conflito, o fluxo e a intensidade, acompanhada por uma composição musical rica, densa, partindo de um tapete sonoro muito orgâico que se implanta e sobe em potência, trabalhando as discordâncias e a saturação antes de encontrar uma forma de apaziguamento cristalina.

"Cris Oliveira poursuit son travail autour de la symbolique des liquides et de la peau de manière á la fois frontale, directe (miel, lait, eau, huile...) et métaphorique, se modelant et recomposant une identité à partir de ces éléments. Elle dépolie ainsi une performance en bord de scène, jouant de l'eau et du plastique (bâche au sol, gants mappa), de la vitesse et du conflit, du flux et de l'intensité, accompagnée par une composition musicale riche, dense, partant d'un tapis sonore trés organique qui se déploie et monte en puissance, travaillant les discordances et la saturation avant de retrouver une forme d'apaisement cristallin". - par Emanuelle (texte du programme)

Um comentário:


Cris Oliveira

Cris Oliveira tem formação no ballet clássico, dança contemporânea. É graduada em Artes Cênicas, pós-graduada em Gestão Cultural e possui formação na área de pesquisa e composição coreográfica pelo programa ‘Transforme – Perceptions’ (2009-2010) em estudos realizados na Fondation Royaumont - Paris. Foi integrante da Cia. de Dança Palácio das Artes (2001-2009), onde atuou em obras de vários coreógrafos e como criadora-intérprete a partir do método BPI (Bailarino-pesquisador-intérprete), criado por Graziela Rodrigues. Em 2005 recebeu o prêmio SIMPARC de melhor bailarina de Minas Gerais, por sua atuação em “Coreografia de Cordel”. Desde 2006 desenvolve trabalhos independentes e em parceria com outros profissionais, assumindo uma prática interdisciplinar no campo das artes, apresentando suas obras em diversas regiões do Brasil e no exterior.

Participou das residências Colaboratório (2010) no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro; “Interferencias” México (2010), ZAT 8 – ‘Hallucinatory body’, com Lynda Gaudreau, no Fid 2011 e Interferencias (2121) – Impulstanz Festival, Viena (Áustria).

Realizou curadoria parcial para o evento ‘1,2 na dança’– edição 2011, na indicação de solos de artistas internacionais. Publicou o artigo: Tecnologia da pele – arte, experimentação, interdisciplinaridade e a dança (Revista Prosa!-março/2012). É representante do projeto Interferências no Brasil para a Edição do encontro no país para 2013 e colaboradora do Interferencia’s book, apresentado no Impulstanz Viena (Áustria), Devir CAPA (Portugal) e Centro de las artes de San Luís Potosí (México).

Estudou com: Ana Mondini, Cizco Aznar (Suíça/Espanha), Holly Cavrell (EUA), Foofwa d’Imobilité (Studio 44, Genéve), Julie Bougard (menagèrie de verre – Paris), Damien Jalet ( La Rafinerie - Bruxelas), Krosro Adib (Irã/Bélgica), Jean Marie Huppert-Eutonia, Richard Shuterman (EUA) – método Feldenkrais,; Maria Thaís (máscara neutra); Fernando Liñares (Teatro Antropológico); Fernanda Lippi (Teatro Físico), Luiz Abreu (Dramaturgia e Direção); Dominique Brun (Esforço/forma em Laban); Claire Roussier (pensar o solo) e Myriam Gourfink(yôga). Atualmente programadora de dança no Sesc Palladium, Belo Horizonte/MG.

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Belo Horizonte-MG

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