sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Performance 'Espaço para dança' no circuito das Artes do Sesc São Paulo
"Circuito SESC de Artes passa por 88 cidades do Estado 28 setembro 2010 Acontece de 19/10 a 7/11 o Circuito SESC de Artes, caravana cultural que leva uma programação gratuita, intensa e variada a cidades do interior, ABC e litoral de São Paulo, com atividades que acontecem a cada dia num lugar diferente, de preferência, em praça pública. Seis ônibus partem rumo aos pontos de parada, num percurso que dura três semanas. Os passageiros - em média, 40 artistas, técnicos e produtores - levam na bagagem seu repertório artístico, mostrando seus espetáculos. Atrás de cada veículo, segue um comboio com mais seis caminhões, seis telões de 300 polegadas e inúmeros objetos e adereços, bem como palco e cenário. Toda essa estrutura integra o projeto de inclusão proporcionado pelo Circuito, que leva arte a locais com difícil acesso a tais manifestações culturais. O conceito da edição 2010 da atividade explora o imaginário das praças públicas como locais de troca de experiências, e pretende criar uma suspensão no tempo cotidiano da população. A ideia é presentear a principal praça de cada cidade com um dia inteiro de programação cultural em diferentes linguagens, tais como: artemídia, artes visuais, circo, dança, literatura, música e teatro. Para fechar o projeto, um grande baile é realizado. Cada ônibus leva um bloco de programação diferente [são 60 atrações ao todo] e um escritor, blogueiro responsável por redigir crônicas sobre as experiências vividas em cada cidade, a serem postadas no site do Circuito. Por sua vez, um repórter abelha, que também integra a excursão, circula pela cidade durante o evento, captando depoimentos sobre a relação dos moradores com a Literatura. No fim do dia, as pessoas têm a surpresa de se ver no telão, com a exibição de seus depoimentos. O mapa do Circuito abrange desde localidades como a pequena Ibaté [com 4 mil habitantes], até as grandes cidades, como Campinas, São José do Rio Preto, São Carlos, Ribeirão, São José dos Campos e Sorocaba, dentre outras. A caravana passa por locais que contam com unidades do SESC e também por municípios vizinhos que não possuem este equipamento. A edição deste ano apresenta artistas, como Wilson Simoninha, Max de Castro, Thalma de Freitas, Banda Black Rio [à direita], Cia Nova Dança, o grupo circense espanhol Los Gingers, Grupo la Mínima, Grupo Acrobáticos Fratelli e Paulinho Moska. Também tomam estes ônibus os escritores Antônio Prata, Santiago Nazarian e Andrea Del Fuego. A curadoria é de Thomas Castro, Sérgio Pinto e Sérgio Seabra, com a colaboração dos assistentes técnicos das gerências de ação cultural do SESC e das equipes de programação da entidade nas diversas cidades. O principal objetivo do Circuito é fazer um deslocamento de programação, ou seja, não articular a apresentação de artistas locais em suas cidades natais, mas sim levá-los a outras localidades, trazendo para seus municípios artistas de outras praças. "Além de levar algo novo para a cidade, a curadoria optou por projetos que interajam diretamente com o público, ou que o tire do seu percurso habitual", acrescenta o curador Sérgio Pinto". No teatro, um dos destaques é a Cia O Povo em Pé, com o espetáculo Pausa para respirar, em que os atores convidam a platéia a sentar-se em uma cadeira, repousando os pés sobre um tanque de areia, ou de bolinhas. Já o grupo de dança Grua viaja com o espetáculo Corpos de passagem, em que 12 bailarinos se apresentam trajados como seguranças e começam a dançar depois de a plateia já ter se acostumado com sua presença no ambiente. Também se destaca na programação a bailarina Cris Oliveira [à esquerda] que, com uma arara de roupas e um set de músicas, permite ao público escolher o figurino e a dança que irá assistir. Dentre as atividades de artemídia, a curadoria selecionou uma proposta que brinda a cidade com um filme feito ao vivo. Trata-se do Live cinema, em que vídeos são editados em tempo real, enquanto a dupla Daniel Nunes e Leandro Araújo passeia pela cidade captando seus sons. Ainda vale conferir Los Gingers, companhia espanhola com acrobatas que fingem errar a performance. Por sua vez, a palhaça Lu Lopes convida o público ao Rubra Pop Show, um show de auditório apresentado pela personagem na companhia da Banda Matinê. No campo das artes visuais, Bruno Vianna ensina o público a fazer pipas que, ao final, são enfeitadas com leads para iluminar a praça no baile que fecha a programação. No dia 19/10, o site do Circuito estará no ar: www.sescsp.org.br/circuito Acompanhe as histórias das 88 cidades em vídeos e crônicas postadas diariamente por seis escritores convidados."
Cris Oliveira
Cris Oliveira tem formação no ballet clássico, dança contemporânea. É graduada em Artes Cênicas, pós-graduada em Gestão Cultural e possui formação na área de pesquisa e composição coreográfica pelo programa ‘Transforme – Perceptions’ (2009-2010) em estudos realizados na Fondation Royaumont - Paris. Foi integrante da Cia. de Dança Palácio das Artes (2001-2009), onde atuou em obras de vários coreógrafos e como criadora-intérprete a partir do método BPI (Bailarino-pesquisador-intérprete), criado por Graziela Rodrigues. Em 2005 recebeu o prêmio SIMPARC de melhor bailarina de Minas Gerais, por sua atuação em “Coreografia de Cordel”. Desde 2006 desenvolve trabalhos independentes e em parceria com outros profissionais, assumindo uma prática interdisciplinar no campo das artes, apresentando suas obras em diversas regiões do Brasil e no exterior.
Participou das residências Colaboratório (2010) no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro; “Interferencias” México (2010), ZAT 8 – ‘Hallucinatory body’, com Lynda Gaudreau, no Fid 2011 e Interferencias (2121) – Impulstanz Festival, Viena (Áustria).
Realizou curadoria parcial para o evento ‘1,2 na dança’– edição 2011, na indicação de solos de artistas internacionais. Publicou o artigo: Tecnologia da pele – arte, experimentação, interdisciplinaridade e a dança (Revista Prosa!-março/2012). É representante do projeto Interferências no Brasil para a Edição do encontro no país para 2013 e colaboradora do Interferencia’s book, apresentado no Impulstanz Viena (Áustria), Devir CAPA (Portugal) e Centro de las artes de San Luís Potosí (México).
Estudou com: Ana Mondini, Cizco Aznar (Suíça/Espanha), Holly Cavrell (EUA), Foofwa d’Imobilité (Studio 44, Genéve), Julie Bougard (menagèrie de verre – Paris), Damien Jalet ( La Rafinerie - Bruxelas), Krosro Adib (Irã/Bélgica), Jean Marie Huppert-Eutonia, Richard Shuterman (EUA) – método Feldenkrais,; Maria Thaís (máscara neutra); Fernando Liñares (Teatro Antropológico); Fernanda Lippi (Teatro Físico), Luiz Abreu (Dramaturgia e Direção); Dominique Brun (Esforço/forma em Laban); Claire Roussier (pensar o solo) e Myriam Gourfink(yôga). Atualmente programadora de dança no Sesc Palladium, Belo Horizonte/MG.
CONTATO
Belo Horizonte-MG
destilarpele@gmail.com
tel: (31) 9538-3545
Nenhum comentário:
Postar um comentário