sábado, 29 de agosto de 2009

Cris e a coreógrafa Myrian Gourfink


MYRIAM GOURFINK – DIRETORA DO PROGRAMA TRANSFORME - PERCEPTIONS
As técnicas respiratórias do yoga são a base do trabalho de pesquisa de Myriam Gourfink. A idéia é buscar ‘o interior’ que irá instaurar o movimento. Guiado pela respiração, a organização de bases dos apoios é extremamente precisa, enquanto que a consciência do espaço é incerta. A dança torna-se lenta e tediosa com tempo contínuo. Este conhecimento do movimento e do espaço torna possível a concepção de coreografias sem ensaios. Graças ao que sugere uma dança de situação, não há necessidade de mover de uma determinada forma para sentir a dança: os sentidos e o intelecto vão constituí-la. Uma protagonista na investigação coreográfica na França, mas também convidada a numerosos festivais internacionais (Springdance em Nova York, o Künsten Arts Festival, em Bruxelas, o Festival de LA BATIE em Genebra, o festival Danças na Cidade, em Lisboa etc), Myriam Gourfink foi artista residente no IRCAM em 2004-2005 e no National Fresnoy-Studio de Arte Contemporânea, em 2005-2006, Myriam Gourfink, desde janeiro de 2008 é diretora do Centro de Investigação e Composição Coreográfica (CRCC) da Fundação Royaumont.

2 comentários:

  1. A condução de um processo com a dinâmica da presença é fantástica! Assemelha-se muito com as situações da capoeira de Angola onde nosso abecedário se mantem aberto ao que vem do outro camará.O yoga como ferramenta de expanção interior cria realmente uma dilatação do contato com o exterior. Gostaria de saber mais sobre a pesquisa dela Cris onde posso encontrar? Bjus Benja

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  2. Oi Benja!
    Vc pode acessar o site dela, mas está tudo em francês ou inglês.

    www.myrian-gourfink.com

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Cris Oliveira

Cris Oliveira tem formação no ballet clássico, dança contemporânea. É graduada em Artes Cênicas, pós-graduada em Gestão Cultural e possui formação na área de pesquisa e composição coreográfica pelo programa ‘Transforme – Perceptions’ (2009-2010) em estudos realizados na Fondation Royaumont - Paris. Foi integrante da Cia. de Dança Palácio das Artes (2001-2009), onde atuou em obras de vários coreógrafos e como criadora-intérprete a partir do método BPI (Bailarino-pesquisador-intérprete), criado por Graziela Rodrigues. Em 2005 recebeu o prêmio SIMPARC de melhor bailarina de Minas Gerais, por sua atuação em “Coreografia de Cordel”. Desde 2006 desenvolve trabalhos independentes e em parceria com outros profissionais, assumindo uma prática interdisciplinar no campo das artes, apresentando suas obras em diversas regiões do Brasil e no exterior.

Participou das residências Colaboratório (2010) no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro; “Interferencias” México (2010), ZAT 8 – ‘Hallucinatory body’, com Lynda Gaudreau, no Fid 2011 e Interferencias (2121) – Impulstanz Festival, Viena (Áustria).

Realizou curadoria parcial para o evento ‘1,2 na dança’– edição 2011, na indicação de solos de artistas internacionais. Publicou o artigo: Tecnologia da pele – arte, experimentação, interdisciplinaridade e a dança (Revista Prosa!-março/2012). É representante do projeto Interferências no Brasil para a Edição do encontro no país para 2013 e colaboradora do Interferencia’s book, apresentado no Impulstanz Viena (Áustria), Devir CAPA (Portugal) e Centro de las artes de San Luís Potosí (México).

Estudou com: Ana Mondini, Cizco Aznar (Suíça/Espanha), Holly Cavrell (EUA), Foofwa d’Imobilité (Studio 44, Genéve), Julie Bougard (menagèrie de verre – Paris), Damien Jalet ( La Rafinerie - Bruxelas), Krosro Adib (Irã/Bélgica), Jean Marie Huppert-Eutonia, Richard Shuterman (EUA) – método Feldenkrais,; Maria Thaís (máscara neutra); Fernando Liñares (Teatro Antropológico); Fernanda Lippi (Teatro Físico), Luiz Abreu (Dramaturgia e Direção); Dominique Brun (Esforço/forma em Laban); Claire Roussier (pensar o solo) e Myriam Gourfink(yôga). Atualmente programadora de dança no Sesc Palladium, Belo Horizonte/MG.

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