domingo, 28 de novembro de 2010

Spicy food, knowing each other and chosing by chance.

 What collaboration is about?
Strategies to stimulate creativity:
1. A daily '15 minutes' ritual. (That I thougt it was 50').
2. A commitement to stay togheter 5 hours a day (taking out: breakfeast, lunch, dinner and sleep with your room partner) - Sorry, double meaning...

3. A coletif book of notes. And, talking abou it:
What is a community?
How do you lead with leadership?
What time is it?
Do you would like to live untill 400 years?
Why human being are so idiot?
Are you there? (dare).
'Observe the nature'.
'Claps project'.
O que capitalismo tem haver com tudo isso?
People is people in anywhere.
Big question:
What is the difference between sing and talk about sing?
Ananas, abacaxi and pineaple discussion.
How to get there?
I don't desire to sell my philosophy.
I think I found my movement: to hit the head on the wall...but maybe i'm beig superficial searching for MEANING.
I have problem with logics.


Cris Oliveira - 22/11/2010
(based in all we sayed).


terça-feira, 16 de novembro de 2010

O leito por detrás do rio, destilar a pele - estréia no México


Viernes 26 de Noviembre, en el Centro de las artes - San luís Potosí - México
7 de Diciembre, Teatro de la Danza, Centro Cultural del Bosque, 20:00 horas

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Performance 'Espaço para dança' no circuito das Artes do Sesc São Paulo

http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/subindex.cfm?Paramend=1&IDCategoria=6788

"Circuito SESC de Artes passa por 88 cidades do Estado 28 setembro 2010 Acontece de 19/10 a 7/11 o Circuito SESC de Artes, caravana cultural que leva uma programação gratuita, intensa e variada a cidades do interior, ABC e litoral de São Paulo, com atividades que acontecem a cada dia num lugar diferente, de preferência, em praça pública. Seis ônibus partem rumo aos pontos de parada, num percurso que dura três semanas. Os passageiros - em média, 40 artistas, técnicos e produtores - levam na bagagem seu repertório artístico, mostrando seus espetáculos. Atrás de cada veículo, segue um comboio com mais seis caminhões, seis telões de 300 polegadas e inúmeros objetos e adereços, bem como palco e cenário. Toda essa estrutura integra o projeto de inclusão proporcionado pelo Circuito, que leva arte a locais com difícil acesso a tais manifestações culturais. O conceito da edição 2010 da atividade explora o imaginário das praças públicas como locais de troca de experiências, e pretende criar uma suspensão no tempo cotidiano da população. A ideia é presentear a principal praça de cada cidade com um dia inteiro de programação cultural em diferentes linguagens, tais como: artemídia, artes visuais, circo, dança, literatura, música e teatro. Para fechar o projeto, um grande baile é realizado. Cada ônibus leva um bloco de programação diferente [são 60 atrações ao todo] e um escritor, blogueiro responsável por redigir crônicas sobre as experiências vividas em cada cidade, a serem postadas no site do Circuito. Por sua vez, um repórter abelha, que também integra a excursão, circula pela cidade durante o evento, captando depoimentos sobre a relação dos moradores com a Literatura. No fim do dia, as pessoas têm a surpresa de se ver no telão, com a exibição de seus depoimentos. O mapa do Circuito abrange desde localidades como a pequena Ibaté [com 4 mil habitantes], até as grandes cidades, como Campinas, São José do Rio Preto, São Carlos, Ribeirão, São José dos Campos e Sorocaba, dentre outras. A caravana passa por locais que contam com unidades do SESC e também por municípios vizinhos que não possuem este equipamento. A edição deste ano apresenta artistas, como Wilson Simoninha, Max de Castro, Thalma de Freitas, Banda Black Rio [à direita], Cia Nova Dança, o grupo circense espanhol Los Gingers, Grupo la Mínima, Grupo Acrobáticos Fratelli e Paulinho Moska. Também tomam estes ônibus os escritores Antônio Prata, Santiago Nazarian e Andrea Del Fuego. A curadoria é de Thomas Castro, Sérgio Pinto e Sérgio Seabra, com a colaboração dos assistentes técnicos das gerências de ação cultural do SESC e das equipes de programação da entidade nas diversas cidades. O principal objetivo do Circuito é fazer um deslocamento de programação, ou seja, não articular a apresentação de artistas locais em suas cidades natais, mas sim levá-los a outras localidades, trazendo para seus municípios artistas de outras praças. "Além de levar algo novo para a cidade, a curadoria optou por projetos que interajam diretamente com o público, ou que o tire do seu percurso habitual", acrescenta o curador Sérgio Pinto". No teatro, um dos destaques é a Cia O Povo em Pé, com o espetáculo Pausa para respirar, em que os atores convidam a platéia a sentar-se em uma cadeira, repousando os pés sobre um tanque de areia, ou de bolinhas. Já o grupo de dança Grua viaja com o espetáculo Corpos de passagem, em que 12 bailarinos se apresentam trajados como seguranças e começam a dançar depois de a plateia já ter se acostumado com sua presença no ambiente. Também se destaca na programação a bailarina Cris Oliveira [à esquerda] que, com uma arara de roupas e um set de músicas, permite ao público escolher o figurino e a dança que irá assistir. Dentre as atividades de artemídia, a curadoria selecionou uma proposta que brinda a cidade com um filme feito ao vivo. Trata-se do Live cinema, em que vídeos são editados em tempo real, enquanto a dupla Daniel Nunes e Leandro Araújo passeia pela cidade captando seus sons. Ainda vale conferir Los Gingers, companhia espanhola com acrobatas que fingem errar a performance. Por sua vez, a palhaça Lu Lopes convida o público ao Rubra Pop Show, um show de auditório apresentado pela personagem na companhia da Banda Matinê. No campo das artes visuais, Bruno Vianna ensina o público a fazer pipas que, ao final, são enfeitadas com leads para iluminar a praça no baile que fecha a programação. No dia 19/10, o site do Circuito estará no ar: www.sescsp.org.br/circuito Acompanhe as histórias das 88 cidades em vídeos e crônicas postadas diariamente por seis escritores convidados."

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Quiz: 'Filosofias para previsões futuras'

1. Quando uma pessoa sabe que vai morrer?
R: Quando ela não se incomoda mais com isso.

2. Porque tememos a desgraça futura, mas não enxergamos ou fazemos nada a respeito da desgraça presente?
R: O ser humano é convenientemente conivente.

3. Quão distante julgamos estar de nossos sonhos?
R: A realidade somada aos esforços para alcançá-los menos a preguiça.

4. 2012 será o fim?
R: Sim, de várias coisas. O que consequentemente deixa margem para ser o início de várias outras, inclusive a recuperação do planeta Terra sem a presença do parasita humano.

5. Qual a importância da Teoria da relatividade especial?
R: Nenhuma se ignoramos a potencialidade da mente humana.

6. Quem será o próximo presidente do Brasil?
R: Alguém com passado de 'esquerda', que se intitula 'do povo', cheio de boas intenções e que vai roubar de um jeito ou de outro...

7. Quem definirá o futuro do Brasil (independente do presidente).
R: Eike Batista.

8. Quando será inventada a faxineira robô?
R: O dia em que todas as mulheres do mundo se recusarem a fazer faxina.

Algumas só pra esquentar....

sábado, 31 de julho de 2010

Relatório sobre a residência de Ricky Seabra no Colaboratório 2010

A residência com Ricky chegou completamente impregnada das questões que todos os colaboradores haviam vivenciado em Teresina. O que foi bom por um lado porque nos re-conectou ao grupo, mas um tanto conturbada por outro. Explico a conturbação. Tudo bem que somos bailarinos, mas senti quase que uma ‘obrigação’ com o fato de ‘ter que’ dançar por que sou das artes cênicas (‘Dança’ agora segundo câmaras setoriais de cultura para não ‘generalizar’). Essa foi uma questão que se mostrou polêmica e urgente na residência em Teresina.Meu ponto de vista e desejo é estar aberto aos hibridismos de linguagem, e definitivamente esta característica está presente nos meus modestos trabalhos. A dança pode acontecer por outros meios. Adorei a conversa sobre a dança cabeção, ela definitivamente tem que vir mais à tona. Sou amante dos livros tanto quanto da dança e acredito verdadeiramente que uma coisa não exclui a outra, devemos parar de ser dicotômicos...‘concluímos’ que com certeza há uma ditadura por aí...houve uma doutrinação poderosa que comanda o mercado cultural da dança contemporânea no Brasil. Exercitar a permeabilidade entre os ‘grupos’ de trabalho foi uma experiência feliz...por um lado...nem tanto por outro. Feliz pela possibilidade de vivenciarmos a ‘matéria’ de pesquisa do outro, interagindo e mesmo estudando possibilidades do ‘por vir’ na cena todos juntos. Não tão feliz porque causou uma confusão entre expectativas, desejos, catarses, vontades.... que de certa forma remeteu à confusão em Luís Corrêa, à qual foi totalmente justa e coerente naquela etapa de trabalho.A insistência para que conhecêssemos uns aos outros me traz muitas questões, como por exemplo: Até onde devemos saber das catarses do outro? Ou melhor: Até onde devo me envolver nas catarses do outro para que o trabalho caminhe? Processos criativos nunca são fáceis.Todos os dias estamos nos avaliando e vendo nossas capacidades e incapacidades. Acredito que talvez o grande foco do Colaboratório seja essa experiência de ‘viver junto’, não tanto quanto ‘produzir’ algo junto.’Eu conheço a Beyoncé, minha filha também, etc. Ela não representa para mim nenhuma fonte de estímulo criativa. Por que é dada tanta pauta à ela?? ‘A noviça rebelde’ é uma obra linda também, porém não estava afinada aos projetos que estavam ‘nascendo’ no Colaboratório...Faltou uma certa escuta do Ricky às necessidades do grupo e senti que estávamos todos perdidos - opinião completamente particular. Com certeza isso tinha muito haver com o trabalho do Ricky, pelo qual fiquei encantada pela beleza e astúcia estética.Outro fato eu se evidenciou para mim foi que a estrutura não só de trabalho, mas de bem estar na vida influencia poderosamente o rendimento e o estímulo para prosseguir com os projetos. O que me fez pensar muito na minha condição de artista do ‘mundo subdesenvolvido’. Há quanto devo submeter meu bem estar? Quanto vale a minha arte, o meu tempo e meu suor? É tão crucial assim para minha carreira estar na vitrine de um grande Festival? Quantas maneiras há para se atingir esse objetivo? Quanto estes fatores influenciam na minha disponibilidade real para o trabalho? No meu caso, descobri que é muito.A apresentação final foi um balde de água fria, nos expôs frente ao diretor belga (nosso único espectador) que parecia ‘exigir’ um espetáculo. Ele levantou questões muito coerentes, aliás muito obrigada por isso; porém estas questões deveriam ter sido talvez levantadas pelo Ricky durante a residência.Fiquei com outra interrogação muito grande: Será que necessariamente um bom, ótimo artista está pronto, ou tem o dom, ou sei lá o que ... é o melhor indicado para coordenar um ateliê de ‘condução’, ‘provocação’ de processos criativos? Que lugar é esse de quem irá ‘ajudar’ o outro a compreender seus processos, ou mesmo a enxergar a sua própria obra? Essa pergunta me instiga muito, pois sou particularmente interessada em processos criativos e de pesquisa no campo das artes (tema do meu mestrado-ainda não oficializado); e quando envolve ‘colaboração’, depois de viver essa experiência por 08 anos dentro de uma companhia oficial, vejo que é mais complexo ainda o desafio.

Belo Horizonte, 30 de julho de 2010.

Cris Oliveira

terça-feira, 20 de julho de 2010

Performance Espaço para dança no FIT BH dia 06/08

Dia 06 de agosto, 19:30h na Galeria 104 - Programação Mostra movimentos urbanos do FIT Belo Horizonte

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Project Staining Tissues - México


Encontro de práticas em Performance a ser realizado no México - San Luís Potosí e Cidade do México - período de 19 de novembro a 12 de dezembro de 2010, da qual Cris Oliveira é participante.

http://www.interferenciasmexico.com/participants.php

sábado, 22 de maio de 2010

Todos

http://www.movimento.org/profiles/blogs/encerramento-encontrao-piaui

Relatório da residência 1 do Colaboratório 2010

Relatório Colaboratório – residência 1. A acolhida de chegada em Teresina foi muito eficiente. Lanchamos confortavelmente no Núcleo do Dirceu e partimos para Luís Correia, já trocando idéias e nos conhecendo. A duração de três semanas foi um tempo inicial satisfatório para um primeiro contato e o tempo foi bem aproveitado em todas as atividades. Na primeira semana senti certa falta de uma abordagem mais ‘prática’, ou seja, proposições físicas de trabalho. No entanto, acredito que isso ficou a cargo de cada um dos participantes, que tiveram que criar suas próprias estratégias para lidar com essa questão, mesmo que individualmente; o que consequentemente culminou em ‘vivências’ e outras atividades propostas aos colegas. As acomodações do Sesc praia eram muito confortáveis (quartos, sala de reuniões, piscina, restaurante, etc), porém, com relação aos espaços de trabalho demoramos a ‘descobrir’ o Centro de Convenções (palco?), e mesmo assim, o acesso a este local era limitado a três vezes por semana, das 8h às 14h. Proponho que para futuros ‘Colaboratórios’ este espaço seja liberado para utilização todos os dias, durante toda a jornada de trabalho. Essa foi uma ‘dificuldade’ onde mais uma vez, exercitamos o bom senso e a criatividade para a resolução dos problemas. Os parceiros de trabalho estavam todos completamente envolvidos e dispostos às experimentações, empáticos com o ponto de vista dos outros, abertos às indagações. Percebi que ninguém se anulou, ou mesmo o contrário com relação às críticas, ou questionamento dos colegas. Particularmente no ‘grupo’ à qual sinto estar inserida (Divas assassinadas) todos tivemos muita maturidade para colocar pontos de vista, questionar procedimentos de trabalhos, dividir desejos estéticos e teóricos, enfim ‘discutir a relação’ referente ao projeto que nascia ali. Primeira semana: Christine iniciou as conversas associando ‘grupos’ de assuntos, divididos em eixos temáticos, considerando pontos comuns de questionamento dos artistas: Comunicação; Percepção e consciência; Imagem. Tivemos a oportunidade de conhecer os trabalhos uns dos outros, e os motivos que incitaram cada integrante a participar do Colaboratório. Continuamente Christine nos apresentou bibliografias de acordo com os assuntos levantados, destacando similaridades e relações entre os eixos temáticos. Falamos sobre pele e metáforas, a ação na percepção; as categorias fenomenológicas de Pierce; estados corporais; ‘presença’; processual e experimental; conhecer o outro e a empatia; diluição num ambiente, substância e imagem; dança e performance; relação de gênero – masculino/feminino (Cleide); identidade; alteridade; coerência entre teoria e prática-discurso (Gimena); o corpo mídia – aquele que faz, age; diferenças materiais de corpos (Juliana); conceito de ‘Lugarização’; Utopia, entre outros. Todos observamos que os eixos temáticos se entrecruzarem todo tempo, com isso, as subjetividades e as relatividades foram cada vez mais consideradas ampliando as possibilidades de abordagem de cada assunto. Graciosamente Chris é mais que qualificada (uma caixa de Pandora) Generosa para nos dar o máximo de informação das mais variadas fontes sobre nossos pontos de interrogação. Minha síntese em três palavras para este ‘Encontro’ é: objetividade, conscientização e clareza. Segunda semana: Jorge chegou ‘provocando’ o ‘escancarar’ das singularidades e revelando os agrupamentos – síntese – ‘Quem está ‘fetichizando’ quem? Com muita doçura nos encaminhou ao interior uns dos outros. Sempre atento e questionador nos impeliu a pensar sobre as várias possibilidades de afinidade na elaboração de idéias e como ‘oficialmente’ começar os procedimentos de pesquisa. Foi quando propôs o SPA – Seminário de pesquisa em andamento. Todos eram responsáveis pela organização do dia e sobre quais assuntos queríamos falar. Performatividade foi grande foco de investigação, muitas bibliografias foram apresentadas. O movimento ‘corporal’ passou a fazer parte de nosso cotidiano, onde pudemos literalmente misturar as idéias, palavras e corpos de forma que nos fez sentir o ‘cheiro’ um do outro. Foi um encontro muito intenso onde aprofundamos a experiência da intimidade, tentativa de equilíbrio, assertividade e conexão entre os universos intelectual e sensorial. Terceira semana: Marcelo Evelin chegou para promover a ‘discórdia’ (no bom sentido), todas as aparentes ‘clarezas’ que tínhamos sobre com quem iríamos trabalhar, ou mesmo sobre ‘o que’ e ‘como’, relativas aos projetos deu vazão a um delicioso caos reestruturador. Começamos a nos arranjar e criar um cronograma próprio de trabalho dos grupos, no entanto sem excluir a possibilidade de infiltração em outros grupos. Conversamos muito sobre o ato colaborativo e como isso poderia se dar. Foram levantados pontos como: funções de cada indivíduo dentro do processo colaborativo, possibilidade de projetos solos e também a existência não só de projetos de pequenos grupos, mas a consideração de um ato total de todos os colaboradores. A práxis deu continuidade aos processos criativos. Nossas ‘apresentações’ no palco foram desvendando o trabalho, tanto expondo fragilidades da proposta, quanto potencialidades. Os trabalhos começaram a indicar possíveis direções. Em todos os encontros com Marcelo exercitamos a crítica, o desapego, a criatividade e objetividade na exposição dos fatos. Finalizamos a residência - 1 avaliando tudo o que foi vivenciado no período e tentando projetar estratégias futuras para a sobrevivência das colaborações. Acredito que outros assuntos ‘aconteceram’ na festa final... a qual infelizmente não pude participar...e perdi o jantar da Paty B. Outras considerações: Os locais estavam sempre limpos e os funcionários do local eram muito amáveis. Todas as negociações com a produção, tais como, por exemplo: almoço em local alternativo - sempre foram conversadas de forma gentil e solucionadas tranquilamente.

Cris Oliveira

Belo Horizonte, 28 de maio de 2010.

Colaboratório 2010


http://nucleododirceu.com.br/encontrao-colaboratorio-por-valdemar-santos/

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Virada Cultural SP

http://viradacultural.org/10/SescPompeia
Performance 'Espaço para Dança', dias 15 e 16 de maio no sesc Pompéia - SP

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Performance 'Miss bailarina'


Apresentada dia 21 de abril na exposição:
'Sala de espera para lugar nenhum' na galeria Genesco Murta no Palácio das Artes
A instalação trabalha com posturas, ou melhor, ‘descomposturas’. Constrói imagens de um corpo contorcido e desconfortável em sua beleza. Ironiza a convenção estética feminina partindo de um ‘estado’ embriagado pela alienação de um mundo supostamente doce ‘cor-de-rosa’- Barbie.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Performance: Cama, mesa e escada






Exposição no palácio das artes
Galeria Genesco Murta
18 de abril de 2010
Cris Oliveira e Marco Paulo Rolla

A performance acontece num tempo dilatado, desenvolve a corporalidade como arquitetura, construindo e desconstruindo imagens de sentidos afetivos.


sábado, 10 de abril de 2010

Festival Mova-se Manaus




Maravilhosa experiência no Festival Mova-se de Manaus!
Produção do Casarão de Idéias.
Apresentação da performance 'Espaço para dança'
07/04 - área de convivência do SESC Manaus
08/04 - Largo de São Sebastião (ao lado do Teatro Amazonas)

*Fotos: Cris na sacada do teatro Amazonas, frente do Teatro Amazonas e sapatilhas de Margot Fonteyn

terça-feira, 30 de março de 2010

sábado, 20 de março de 2010

Performance 'Espaço para dança' no evento Movasse - Festival de solos , duos e trios em Manaus/AM

Apresentações nos dias 07 e 08 de abril no Largo de São Sebastião, centro da cidade de Manaus/AM.
O trabalho já foi apresentado na rodoviária e Parque municipal de Belo Horizonte/MG e Bienal Sesc de dança - Santos/SP.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Instalação 03 - Um solo é o centro de um círculo. Un solo est le centre d'un cercle.


Foto-photo: Annie Rodier
Instalação 03 do projeto "O leito por detras do Rio, destilar a pele" - Le lit au delà de la rivière, distiller la peau.
Um solo é o centro de um círculo.
O limite, o ponto confinado em sua membrana que determina o espaço de movimento. A matéria para a composição é o direcionamento do fluxo gerado por impulsos internos.
"O ponto geométrico é um ser invisível. Do ponto de vista material o ponto é igual a zero. Este ponto evoca a concisão absoluta, isto é, a maior reserva que no entanto fala. Ele pertence à linguagem e significa silêncio (...) Na fluidez da linguagem, o ponto é o símbolo da interrupção do Não-ser (elemento negativo) e, ao mesmo tempo, é a ponte entre um ser e outro (elemento positivo). (...) O interior é murado pelo exterior. O ponto faz parte do domínio dos hábitos que são arraigados em nós com sua ressonância tradicional, que é muda.
Choque: muitas vezes um abalo excepcional pode arrancar-nos dessa letargia e restituir-nos uma sensibilidade viva. (...) Os choques externos (doença, infelicidade, tristeza, guerra, revolução) arrancam-nos à força por um tempo mais ou menos longo do círculo dos hábitos tradicionais, mas eles são sentidos, em geral, como uma 'injustiça' mais ou manos grave. Então o desejo predominante de reencontrar o mais depressa possível o estado perdido dos hábitos tradicionais prevalece sobre qualquer outro sentimento. (...) O olho aberto e o ouvido atento transformam as mais ínfimas sensações em acontecimentos importantes. De todas as partes afluem vozes e o mundo canta. (...) os signos mortos se tornam vivos e o que estava morto revive.
Isolamento: Isolando-se pouco a pouco o ponto do círculo restrito de sua ação habitual, suas características internas, até então mudas, desprendem uma ressonância crescente. Suas características - tensões internas - desprendem-se uma a uma das profundezas de seu ser e suas forças irradiam-se. Seus efeitos e influências superam os refreamentos humanos.
Maior libertação: O aumento do espaço livre e das dimensões do ponto diminui a ressonância da escrita, e o som do ponto ganha em clareza e força.
Ser autonômo: O ponto, arrancado assim de sua posição habitual, agora toma o impulso para dar o salto de um mundo a outro, libertando-se de sua submissão e do prático utilitário (...) Evolui para a necessidade interior. (Wassily Kandinsky- "Ponto e linha sobre o plano"- Fragmentos retirados das páginas 15-20).
"O ponto, tem som e tensão". De fato, o ponto se encontra fechado em si mesmo, e não tem qualquer tendência a se abrir ou a se deslocar em qualquer direção. Não avança nem retrocede. O ponto firma-se em seu lugar e se instala sobre uma superfície. Representa a afirmação interna permanente. Afirmação breve, concisa firme e rápida. (...) O ponto é um ente vertido sobre si e pleno de probabilidades (...) Na arquitetura e na escultura, o ponto resulta da intersecção de vários planos: é o fim do ângulo no espaço e, ao mesmo tempo, o centro de origem destes planos. (ibidem) (...) Como o ponto se transforma em linha: Do interior do ponto se originam diversas forças e tensões; mas existem outras forças que não vêm de dentro (como a vontade do artista, por exemplo) se lança sobre o ponto, que está preso a um plano, e então ele se vê arrancado de seu poder concêntrico, de seu silêncio, e se vê também deslocado para certa direção (...) É aí que surge a linha...o traço que o ponto deixa ao se mover."(Marta Povo - "Arte e energia" pág. 115).
O átomo (molécula) errante que rompe a membrana do limite e dispersa-se pelo espaço, e além disso, é levado pela corrente, destacado na citação: "O movimento fundamental das moléculas de água é caótico (segundo a teoria atômica de Eisntein) (...) As moléculas de água voam para lá e para cá, seguindo uma linha reta até serem defletidas por um encontro com uma de suas irmãs. (...) Esse tipo de trajeto- no qual a direção se altera aleatoriamente em diversos pontos - muitas vezes é chamado de 'andar do bêbado'. O movimento aleatório de moléculas num fluído pode ser visto como uma metáfora para nossos próprios caminhos pela vida."(Leonard Mlodinow - "O andar do bêbado", como o acaso determina nossa vidas, pág. 177).
Do ponto de vista, podemos dizer 'psíquico', foi ponto de partida para o processo criativo o conto: "Os sapatinhos vermelhos", da obra "Mulheres que correm com os lobos", de Clarissa Pinkola Éstes. A protagonista de 'sapatinhos vermelhos' é alvo da 'maldição da dança mortal'. Seus pés tem vontade própria aprisionados pelo 'desejo' dos sapatinhos. Na interpretação Jungiana dos fatos, feita por Clarissa, os sapatinhos são o signo do fogo, 'del hambre del alma' (fome da alma) por algo que faça a mulher se sentir viva. O vermelho é a cor da vida e do sacrifício. É a presença do conflito morte-vida, portanto é o corpo ponto inquieto que se recusa a calar ou morrer, ao mesmo tempo que os sapatinhos levam a morte, eles também se apresentam como único meio de encontrar a liberdade, que talvez seja a morte simbólica na busca de uma possível renovação.


terça-feira, 16 de março de 2010

Projeto Colaboratório 2010 - Festival Panorama de dança, Rio de Janeiro, Brasil

Cris Oliveira é participante do projeto Colaboratório 2010.

Destilar a pele, distiller la peau - Fondation Royaumont, 05 de março de 2010

Compositor/Compositeur: Fernando Garnero
Percussão/Percussion: helène colombotti
Guitarra/Guitarre: Evan Gardner
Eletrônica/Electronique: Daniel Zea
Canto/Chant: Annie Rodier

Cris Oliveira continua seu trabalho entorno do simbolismo orgânico dos líquidos e da pele de maneira ás vezes frontal, direta (mel, leite, água, óleo...) e metafórica se modelando e recompondo uma identidade a partir destes elementos. Ela implanta assim uma performance à beira do palco, jogando com água e plástico ('bâche' no chão, luvas) a velocidade e o conflito, o fluxo e a intensidade, acompanhada por uma composição musical rica, densa, partindo de um tapete sonoro muito orgâico que se implanta e sobe em potência, trabalhando as discordâncias e a saturação antes de encontrar uma forma de apaziguamento cristalina.

"Cris Oliveira poursuit son travail autour de la symbolique des liquides et de la peau de manière á la fois frontale, directe (miel, lait, eau, huile...) et métaphorique, se modelant et recomposant une identité à partir de ces éléments. Elle dépolie ainsi une performance en bord de scène, jouant de l'eau et du plastique (bâche au sol, gants mappa), de la vitesse et du conflit, du flux et de l'intensité, accompagnée par une composition musicale riche, dense, partant d'un tapis sonore trés organique qui se déploie et monte en puissance, travaillant les discordances et la saturation avant de retrouver une forme d'apaisement cristallin". - par Emanuelle (texte du programme)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Performance Espaço para Dança (L'espace pour la danse) rodoviária de Belo Horizonte-2009

“Espaço para Dança” propõe investigar idéias, modos de dança. Trabalha com a improvisação a partir da participação do espectador, considerando seu ‘desejo de arte’ e tornando-o co-autor da experiência estética. A performance explora o imaginário de dança do espectador, bem como suas expectativas entorno da figura do bailarino e essa interação é a via de contaminação-criação para que a intérprete construa o espaço para acontecerem as possíveis “danças”. A presente performance é continuidade do projeto de pesquisa iniciado com o Documentário “Uma cachaça que se chama dança” que foi co-produzido pelo FID (Fórum Internacional de dança) edição 2008, por meio da bolsa pesquisa Território Minas.

DESCRIÇÃO DA PERFORMANCE

Os transeuntes nos locais da performance são convidados à escolher um figurino, uma música e propor ao performer uma idéia, um contexto para o improviso de dança. A performance propõe o exercício prático que tem como possibilidades:

1. Experimentar uma proposição/composição de dança feita pelo espectador-participante;

2. Verificar a dança do espectador-participante;

3. Uma composição conjunta do artista com o espectador-participante.

L'Espace pour la Danse" se propose d'enquêter sur des idées, des façons de danser. Fonctionne avec la participation du spectateur, compte tenu de leur "volonté d'art" et à rendre le co-auteur de l'expérience esthétique.
Le spectacle explore la danse imaginaire du spectateur, et leurs attentes autour de la figure de la danseuse et cette interaction est la voie de transmission pour l'improvisation et la création de l'interprète pour construire l'espace pour une éventuelle "danse".

Cette performance se poursuit du projet de la recherche qui a commencé avec le documentaire «Une Cachaça appelée danse" qui a été co-produit par le FID (Forum international de la danse) édition 2008.
DESCRIPTION DE LA PERFORMANCE
Les passants dans les lieux d'exécution de la performance sont invités à choisir un costume, la musique et offrir une idée de danse à l'artiste, pour improvisée.
La performance indique des exercice dont les possibilités:
1. Essayez une proposition / composition de la danse par le spectateur-participant;
2. Vérifiez la danse du spectateur-participant;
3. Une composition mixte de l'artiste et le spectateur-participant.

'L'avant toucher' (antes de tocar) Processo de pesquisa para destilar pele- processus de la recherche, distiller la peau - 2009

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Fotos da Galeria de Laurent Paillier - Le lit au -dela de la riviere, distiller la peau-fase 3








© Fondation Royaumont
http://www.photoshelter.com/c/dance-photos-gallery/gallery-collection/P0000raG_TWZBwb0
colocar a senha: 'roytrans2009'
Ensaio da fase 3: 13/12/09

domingo, 10 de janeiro de 2010

Le lit au-dèla de la riviére - phase 1. 15/08/2009

Experimento 1 do Programa Transforme -Perceptions. Projeto: Le lit au-dèla de la riviére-distiller la peau (o leito por detras do rio - destilar a pele).

"Un plongé dans mes larmes, un plongé en moi-même. Aprés il y avait un rencontre avec l’eau et son universe plein des simbologies, une interaction qui a permi la construction d’un corps en constant migration de sensations... courants du soi. L’espace est rempli d’un fluxe continu et parcour indeterminé, ainsi a été la decouverte de l’energie auto-herótique en accord avec à la nature de la perceptions et les origines du être humain. Ces faits traverse la peau de la performer, une peau de femme, parfois sirene, serpente ou fantasme. Un rituel de la corporalité de la voix, un cris du ventre."

« Il y a du vent et de la mer en nous »Antonin Artaud.

Um mergulho nas próprias lágrimas, um mergulho em si mesma. Após um encontro com a água e seu universo pleno de simbologias surge a interação que permitiu a construção de um corpo em constante migração de sensações... correntes de si. O espaço é preenchido de fluxo contínuo e percurso indeterminado, assim é descoberta a enegia auto-erótica relacionada à natureza da percepção e as origens do ser humano. Os fatos atravessam a pele da performer, uma pele de mulher, por vezes sereia, serpente ou fantasma. Um ritual de corporalidade da voz, um grito do ventre.

"Existe vento e mar em nós" Antonin Artaud.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Extrait du texte de la femme gauchère - extrato do texto da mulher 'esquerda'

"Marianne, olhando-se nos próprios olhos diante de um espelho — menos para se ver e mais para refletir sobre si mesma — fala em voz alta: Pensem o que quiserem. Quanto mais vocês acreditam poder falar de mim, mais eu serei livre em relação a vocês. Às vezes, me parece que as novidades que aprendemos sobre as pessoas perdem logo o valor. No futuro, se qualquer um me explicar como eu sou — seja para me fragilizar ou para me tornar mais forte — eu não admitirei mais uma tal insolência".1

1 HANDKE, Peter. La femme gauchère. Paris: Gallimard, 1978, p. 34-35.
"A Bela Esquina": gênero e feminismo.
Falas de gênero SILVA, Alcione Leite da, SOUZA, Mara Coelho de Lago, e RAMOS, Tânia Regina Oliveira (orgs.). Florianópolis: Mulheres, 1999. 343 p.

Cris Oliveira

Cris Oliveira tem formação no ballet clássico, dança contemporânea. É graduada em Artes Cênicas, pós-graduada em Gestão Cultural e possui formação na área de pesquisa e composição coreográfica pelo programa ‘Transforme – Perceptions’ (2009-2010) em estudos realizados na Fondation Royaumont - Paris. Foi integrante da Cia. de Dança Palácio das Artes (2001-2009), onde atuou em obras de vários coreógrafos e como criadora-intérprete a partir do método BPI (Bailarino-pesquisador-intérprete), criado por Graziela Rodrigues. Em 2005 recebeu o prêmio SIMPARC de melhor bailarina de Minas Gerais, por sua atuação em “Coreografia de Cordel”. Desde 2006 desenvolve trabalhos independentes e em parceria com outros profissionais, assumindo uma prática interdisciplinar no campo das artes, apresentando suas obras em diversas regiões do Brasil e no exterior.

Participou das residências Colaboratório (2010) no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro; “Interferencias” México (2010), ZAT 8 – ‘Hallucinatory body’, com Lynda Gaudreau, no Fid 2011 e Interferencias (2121) – Impulstanz Festival, Viena (Áustria).

Realizou curadoria parcial para o evento ‘1,2 na dança’– edição 2011, na indicação de solos de artistas internacionais. Publicou o artigo: Tecnologia da pele – arte, experimentação, interdisciplinaridade e a dança (Revista Prosa!-março/2012). É representante do projeto Interferências no Brasil para a Edição do encontro no país para 2013 e colaboradora do Interferencia’s book, apresentado no Impulstanz Viena (Áustria), Devir CAPA (Portugal) e Centro de las artes de San Luís Potosí (México).

Estudou com: Ana Mondini, Cizco Aznar (Suíça/Espanha), Holly Cavrell (EUA), Foofwa d’Imobilité (Studio 44, Genéve), Julie Bougard (menagèrie de verre – Paris), Damien Jalet ( La Rafinerie - Bruxelas), Krosro Adib (Irã/Bélgica), Jean Marie Huppert-Eutonia, Richard Shuterman (EUA) – método Feldenkrais,; Maria Thaís (máscara neutra); Fernando Liñares (Teatro Antropológico); Fernanda Lippi (Teatro Físico), Luiz Abreu (Dramaturgia e Direção); Dominique Brun (Esforço/forma em Laban); Claire Roussier (pensar o solo) e Myriam Gourfink(yôga). Atualmente programadora de dança no Sesc Palladium, Belo Horizonte/MG.

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